Dia do Datiloscopista

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O dia 5 de Fevereiro foi determinado como “dia do datiloscopista” pelo decreto º 52.871 de 20 de novembro, pelo presidente Jango (João Goulart). A data homenageia o decreto  nº 4.764 de 5 de fevereiro de 1903 em que o sistema datiloscópico foi instituído no Brasil.

A datiloscopia consiste em coletar impressões digitais (também havia coleta de padrões nas palmas da mão e dos pés) como método de identificação de pessoas, visto que cada padrão é único.

O método de “marcar e identificar” objetos com padrões corporais é algo verificado desde o período pre-histórico, onde marcavam tanto nos utensílios como na caverna onde habitavam o desenho de sua mão (normalmente a esquerda). O decalque era feito sobre argila e reproduzia os padrões dos sulcos da palma da mão.

Os primeiros registros de impressões digitais em documentos vem do costume de países do oriente, que assinavam papéis com os dedos untados em tinta. O médico japonês Minataka Kumigassu publica na revista The Nature em dezembro de 1894 se referindo a um artigo que identificava que os chineses tinham conhecimendo dos arabescos dígito-papilares desde o século VII e que no século VIII foram importados para o Japão e depois para as Índias, chamados de “Tipsaí”: o método aparecia principalmente em certidões de divórcio, onde para os analfabetos o polegar fazia papel da assinatura.

Hoje em dia, os padrões digitais podem ser facilmente localizados num banco de dados, mas em seu pioneirismo (marcados pelo final do século XIX onde o reconhecimento digital identificava criminosos) a análise era feita puramente por comparação visual.

Referências:

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