Dedico essa página a todos os projetos que participei por hora, de quadrinhos a literatura ou qualquer coisa um pouco mais elaborada que uma simples postagem. Essa sessão estará em constante atualização, assim que cada projeto for atualizado e liberado para o acesso.
Como um grande ponto de partida, disponibilizo com você a Zine Solanina, seu primeiro volume feito em parceria com a Editora Coletivo Solanina, estreando diversas autores de quadrinho (incluindo eu, Lucian D. Fibonatt, ou vulgo “Filósofo Psicodélico” com a história de Mothboy). Esperam que apreciem esse pequeno projeto e continuem acompanhando as atualizações nas redes sociais.
Obs: Para acessar o PDF ou link das obras disponíveis, basta clicar no seu ícone.
Zine Solanina
Solanina é uma substância natural presente nos brotos de batata, tóxica aos humanos. Removê-las antes de consumir a batata é um incômodo com o qual temos de lidar no dia a dia.
Esse incômodo cotidiano representado pelo nome do coletivo está relacionado com o nosso propósito de representar o estranhamento natural de estar em contato com culturas diferentes ou de estar inserido em uma cultura distinta da de origem, bem como a luta diária com questões sociais como desigualdade social, racismo e sexismo: da mesma maneira que encaramos a solanina na batata como um integrante estranho a nós mas natural à batata que tanto amamos, queremos expressar as estranhezas e inconformidades presentes em nós mesmos e naqueles que nos cercam e buscar um convívio harmônico entre todas as partes.
Este volume foi lançado oficialmente na terceira edição do Butantã GibiCon 2022 no mês de Novembro, contando com as tirinhas de Ayumi Anraku, Nekotombo e Sérgio, além das histórias originais das Otedamas por C.Haru e Mothboy, por Lucian D. Fibonatt.
Zine Solanina 02: Casulo (Em Breve!)
A vida humana consiste em momentos de introspecção: podem ser períodos curtos ou longos, podem consistir em uma fase, várias fases, ou talvez até um modo de vida: o refúgio para dentro de si pode ser tanto uma resposta para os males que nos afligem no mundo a fora quanto uma busca pela paz.
A sociedade por muitas vezes condena tal isolamento, quem se fecha no seu próprio casulo é visto como alguém que foge, ou um egoísta: se somos seres sociáveis, por que erguer tais paredes? Essa tamanha energia metabólica utilizada para construir tal refúgio não seria melhor utilizada para melhorar nossa vida em comunidade?
Neste projeto, os artistas refletem sobre seus casulos: sejam eles literais ou metafóricos: todo processo de criação da arte envolve essa etapa, “o casulo”, onde nossos corpos são liquefeitos e assumem uma nova forma: o quão longe poderemos voar depois disso? De que cor serão nossas asas? Lembraremos do que éramos antes?
Mais do que um convite sobre a “metamorfose como um fim”, trazemos a reflexão de como é a vida dentro de um casulo. Aqui podemos sonhar, imaginar criar… Que nosso tempo aqui dentro seja mais do que um sono profundo.