No dia 27 de Fevereiro de 2011 a ONG Polar Bears International cria o dia do urso polar, como forma de conscientizar os riscos que a espécie sofre por ação antropológicas, tanto pela caça quanto pela influência do aquecimento global, que destrói seu habitat no Ártico, diminuindo seu território e provocando escassez de alimentos. A escolha data foi porque nesse período, as mamães urso criam seus ninhos para acolher seus filhotes recém nascidos.
Embora ainda não esteja ameaçado de extinção, está em vulnerabilidade, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), com uma estimativa entre 20 a 25 mil ursos nos territórios próximos ao Ártico: Alasca, Canadá, Noruega, Rússia e Groelândia.
São a única espécie de ursos denominados como mamíferos marinhos (categoria dada a lontras, golfinhos, etc…) pois são exímios nadadores e passam boa parte do tempo nas águas gélidas do Ártico. Suas patas largas funcionam como remos e também tem ótima aderência para andar na neve. Possuem um grande isolamento térmico, sua pele por trás da pelugem é escura, enquanto seus pelos são grossos e ocos por dentro, dando maior isolamento, a coloração branca o ajuda a se camuflar na neve, mas ainda sim são “caçadores azarados”, tendo um sucesso de apenas 2% em suas investidas.
A arte do dia foi baseada na foto de Nikolai Machulyak, um explorador soviético que em 1974 fez amizade com um filhote de urso que teve sua mãe morta, batizada de Masha. Masha foi alimentada por 5 meses e depois desapareceu. Um ano depois Nikolai voltou ao local, encontrando Masha adulta com dois filhotes. Ele a alimentou com carnes e uma lata de leite condensado (tomei liberdade poética para substituir o enlatado por um peixe Fibonacci na ilustração). A foto foi tirada para revista Vokrug Sveta.
Referências:
- Polar Bears International – Without You, There is no Them
- Globo – Dia Internacional do Urso Polar: 5 curiosidades sobre o ameaçado “Rei do Ártico”
- Hypeness – Conheça a história do homem que alimentava ursos polares