Fundação da Biblioteca Municipal Mário de Andrade

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No dia 25 de Fevereiro de 1925 foi fundada na região central a Biblioteca Municipal de São Paulo, usando o acervo da Câmera Municipal, projetada pelo francês Jacques Pilon, a arquitetura segue o estilo arte déco. Só abriu para o público em janeiro de 1926 com um acervo de 15 mil volumes, teve como seu primeiro diretor o autor e poeta Mário de Andrade, reconhecido pela obra Macunaíma.

Uma nova sede foi construída na década de 40, devido ao alto volume de livros (cerca de cento e dez mil volumes) foram planejadas para as novas instalações dois prédios com 20 andares cada com capacidade para 1 milhão de livros, mas apenas um foi construído. Na mesma época, a biblioteca em convênio com a Escola de Sociologia e Política de São Paulo oferecia um dos primeiros cursos de biblioteconomia no país.

Em 1960 a biblioteca passa a se chamar Biblioteca Mário de Andrade, sob direção de Francisco José Azevedo. A biblioteca começa a entrar em deterioração na década de 70, devido a desvalorização do centro de São Paulo e construção de uma rede de bibliotecas públicas na cidade, que eram mais modernas e tinham maior estrutura para abrigar estudantes que vinham consultar o acervo. Na gestão de Luiza Erundina com Marilena Chauí na Secretaria Municipal de Cultura houveram reformas no edifício da BMA, melhorando a recepção e a segurança, investindo em equipamentos de combate a incêndio e ar-condicionado. Porém, as obras foram interrompidas antes do fim do mandato de Erundina.

Um grande projeto de reforma ocorreu em 2007, reabrindo ao público em 2011, tendo uma grande reinauguração. Em 2016 foi a primeira biblioteca da América Latina a funcionar 24 horas por dia, com um sistema autônomo de atendimento. Porém o sistema funcionou somente até abril de 2017, quando o prefeito João Dória cortou o funcionamento de 24h. A biblioteca hoje funciona das 9h as 21h nos dias de semana e das 9h as 18h nos fins de semana.

Referências:

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